O Mestre
Vamos Falar Sobre: Blogs
Escrever sempre foi uma ambição, compartilhar meus pensamentos com outras pessoas era um desejo que eu tinha medo de satisfazer.
Que fique claro, eu sempre criei histórias, diversos mundos imaginários foram idealizados em momentos de reflexão breves e passageiros. Entretanto, um aspecto negativo se mostra aqueles que apenas imaginam seus mundos, falta solidez, falta uma base concreta para criar e esculpir.
Mundos imaginários são extremamente voláteis, da mesma forma com que passam a existir com um simples pensamento, logo são esquecidos.
Foi com o rpg que eu aprendi que eu deveria tornar as bases do meu mundo em peças sólidas, para evitar uma sensação de incômodo que quebras da lógica trazem, a necessidade de buscar padrões que façam sentido faz parte de uma necessidade biológica que nós como seres humanos possuímos.
Quando vemos padrões sendo quebrados sem uma justificativa decente, nos sentimos desconfortáveis, posso descrever a sensação como riscar um quadro negro. Sabemos que falta algo, nem sempre podemos apontar o que está errado, mas em nosso âmago, algo não está certo.
Nesse momento eu iniciei minha jornada na escrita, em estágios iniciais, sem uma grande exposição e rigidez, apenas a escrita solta em documentos aleatórios sobre assuntos variados e sem importância, eu fui receoso com minhas primeiras ideias, escrevi muito sobre temas que eu nunca cheguei a usar efetivamente.
A ideia de criar um blog surgiu quando um grande amigo me apresentou essa ferramenta, vou ser sincero ao assumir que não gostei do que fui apresentado inicialmente. Sou uma pessoa extremamente crítica, um aspecto que eu considero negativo, pois incomoda aqueles que são próximos a mim.
Entretanto, é graças a esse aspecto da minha personalidade que eu busco sempre me aperfeiçoar, sempre encarar os desafios da vida com um plano em mente. Pensando em como compartilhar essas ideias voláteis com o mundo seria uma forma de estimular minha mente longe do ócio provocado pelas redes sociais.
Enfim, quero deixar claro qual a minha proposta com a criação desse blog, meu amor por padrões não permite que eu seja vago na formulação dos meus textos.
Vamos Falar Sobre
Vamos falar sobre, o primeiro post que vou disponibilizar, se trata de uma série de aleatoriedades. Dificilmente um texto terá relação com o próximo ou anterior, quero poder esvaziar minha mente caótica espalhando palavras sem sentido pela internet.
É basicamente isso.
Posso dizer que apesar de ser um tema relativamente vazio, se trata de uma grande válvula de escape. Eu vou tentar ao meu máximo explorar temas sociais e psicológicos como um subtexto, acredito que até mesmo informações desconexas e inúteis possam gerar algum tipo de aprendizado.
Explorando Conceitos
O tema que eu estou mais ansioso por escrever, e o que acredito que posso escrever com maior propriedade, explorando conceitos irá se tratar de uma série em que buscarei compreender como certos arquétipos fantasiosos funcionam e como eu posso mudá-los.
É dessa maneira que eu encaro o rpg, uma ferramenta maleável que pode acomodar os desejos e vontades de todos, de certa forma o máximo do coletivismo e expressividade. Como podemos justificar seres tão similares e ao mesmo tempo tão diferentes em diversos tipos de mídias?
Como título de exemplo, e prévia ao mesmo tempo, vamos refletir sobre os elfos como são retratados em diversas mídias. Em Harry Potter temos os elfos como seres submissos aos bruxos, evoluindo para uma casta de escravos e servos, do outro lado do espectro, os elfos de Tolkien são seres imortais quase divinos, munidos de beleza e conhecimentos formidáveis.
Eu busco de certa forma definir meu próprio universo, não quero seguir às cegas os detalhes já definidos por outros autores, quero através da compreensão desses diversos arquétipos criar seres e conceitos únicos para o que eu encaro como satisfatório.
Esse tipo de reflexão deveria ser propagado mais amplamente, eu vejo no cenário de rpg nacional que existe meio que um desprezo pelo chamado “homebrew”, vemos centenas de mesas adotando sistemas e mundos prontos como Forgotten Realms e Tormenta, porém, mesas com seus próprios mundos estão ficando cada vez mais escassas.
Eu encaro um livro de rpg não como uma bíblia que deve ser seguida cegamente, mas sim, como uma caixa de ferramentas, com partes e peças diferentes que podem ser modificadas e alteradas de acordo com os gostos e preferências dos jogadores em cena.
Analisando Histórias
Se com o explorando conceitos eu busco modificar os arquétipos mais conhecidos na cultura rpgista, no analisando histórias eu busco significado e propósito em outras mídias.
De certa forma o mais simples dos tópicos que eu busco explorar, se trata de uma análise seguindo a minha visão de mundo, buscando sempre demonstrar como uma obra em específico me afetou pessoalmente.
Não será algo fixo, posso explorar filmes, séries e games, entretanto, vou tentar ao máximo evitar tocar em tópicos já explorados no blog que eu considero parceiro desse, o The Ancelots.
Eu tenho algumas opiniões que podem ser consideradas ácidas, eu sou considerado pelos meus amigos como o cara mais chato do grupo, então espere ver isso nas minhas análises. Enfim, citando algumas obras que estou ansioso para analisar futuramente:



Esses foram meus filmes preferidos dos últimos anos, acho que isso demonstra um pouco da minha personalidade e dos meus gostos.
Considerações Finais
Enfim, acho que esse primeiro post serviu bem com o propósito de esclarecer meus planos para o futuro desse site, vou tentar ao máximo manter esse lugar ativo.
Se gostou de algo que viu aqui e está interessado em ver minhas futuras publicações, peço humildemente que se inscreva na minha newsletter.
Vamos conversar, deixe seu comentário nesta publicação que farei o que posso para responder a todos.
Muito obrigado a todos, e até a próxima.
O Mestre (2022)